Artigo Revisado por pares

A IDENTIDADE DOS MARINHEIROS DE MANAUS PELO MUNDO DAS HISTÓRIAS LIDAS E CONTADAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA

2021; Brazilian Historic and Geographic Institute; Volume: 486; Linguagem: Português

10.23927/issn.2526-1347.rihgb.2021(486)

ISSN

2526-1347

Autores

Caio Giulliano Paião,

Tópico(s)

History of Colonial Brazil

Resumo

O porto de Manaus foi reestruturado entre 1903 e 1907 com um moderno ancoradouro flutuante. Tudo feito em função do crescimento da economia de exportação, centralizada no comércio da borracha amazônica, segundo maior produto do Brasil, atrás do café. A capital do Amazonas possuía então um dos principais portos do país e o mais importante do interior do continente. A alocação de marinheiros nesse período, oriundos de outros lugares e países, inseriu navios e a própria cidade numa intensa rota do mercado editorial nacional e internacional, bem como do trânsito de narrativas orais. É possível problematizar por meio de jornais, romances e outras histórias as formas pelas quais esses trabalhadores eram e queriam ser vistos, bem como passaram a ser percebidos. A oralidade e a circulação de impressos também são constitutivas de um ethos da marinhagem e da própria criação desse imaginário em termos de experiência, de onde proponho entender a formação de uma identidade enquanto trabalhadores em seu cotidiano de vida e trabalho.

Referência(s)