
Plantas medicinais utilizadas por mulheres em comunidades quilombolas do Recôncavo Baiano
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 12 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i12.19916
ISSN2525-3409
AutoresPolianna dos Santos de Farias, Rômulo Magno Oliveira de Freitas, Maria Iraildes de Almeida Silva Matias, Narjara Walessa Nogueira, Raquel Nascimento Souza, Ana Carolina Oliveira Fernandes,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoO resgate e a manutenção dos conhecimentos tradicionais associados ao uso de plantas medicinais são essenciais às comunidades tradicionais, como os povos quilombolas, especialmente porque esses recursos são de fácil acesso, sendo, muitas vezes, o principal meio de cuidado com a saúde. Dessa forma, objetivou-se realizar o levantamento das plantas medicinais utilizadas por mulheres em comunidades quilombolas do Recôncavo Baiano. O trabalho foi desenvolvido em quatro comunidades: Engenho da Cruz, Mutecho Acutinga, Terreno do Governo e Guaruçu, nos municípios de Cachoeira, São Félix e Maragogipe, no Recôncavo Baiano. Os dados foram coletados a partir de uma amostragem intencional não probabilística com entrevistas semi-estruturado a 25 mulheres quilombolas que fazem parte de Empreendimentos de Economia Solidária nas suas respectivas comunidades. Quarenta espécies de plantas foram citadas como recurso medicinal. Lippia alba (erva-cidreira, Verbenaceae) foi a espécie mais citada (n = 22), estando presente em 22 quintais. As folhas se destacaram como a estrutura vegetal mais utilizada para o uso via oral na forma de chá. Entre as participantes da pesquisa, as plantas medicinais oferecem oportunidade de cuidado com a saúde, achados que sugerem sua importância biocultural.
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