Artigo Acesso aberto

Avaliação da dor abdominal aguda no departamento de emergência / Evaluation of acute abdominal pain in the emergency department

2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv4n5-068

ISSN

2595-6825

Autores

Gustavo Silva Schafascheck, Adelson Sfalcini Filho, Beatriz Souza Linhalis, Beatriz Lopes Monteiro Lobato Fraga Possi, Eukuayer Bruno Campos De Andrade, Julia Soares Campeão, Luíza Gomes Moreira Guedes, Luiza Nunes Forattini De Lima, Lucas Nogueira Camatta Chaves, Laís Fiorotte Valladão,

Tópico(s)

Occupational Health and Burnout

Resumo

Observacional Retrospectivo. Avaliação epidemiológica dos casos de dor abdominal aguda em pacientes atendidos na emergência do Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, relacionando variáveis como: gênero, cor e idade, tipo de AA (inflamatório, perfurativo, obstrutivo, hemorrágico e vascular), tempo de internação, comorbidades (Diabetes e/ou HAS) e hábitos de vida (tabagismo e etilismo), para que assim seja possível traçar os perfis de maior risco e gerar um maior domínio quanto às características associadas a maior morbidade do quadro, auxiliando a prática clínica dos profissionais de saúde e por sua vez no desfecho dos casos. Trata-se de uma análise estatística descritiva realizada a partir da avaliação de 149 prontuários de pacientes admitidos no Hospital Antônio Bezerra de Faria diagnosticados inicialmente com quadro de Abdome Agudo no período de dezembro a julho de 2019. Dos 149 pacientes 43,6% eram mulheres e 56,4% eram homens; 90% eram pardos, 8% eram brancos e 2% eram negros; dos quais apresentavam uma média de idade de 48,77 anos. Dentre os tipos de abdome agudo, o inflamatório mostrou-se o mais prevalente contando com 60,4% dos casos. As etiologias mais comuns neste estudo foram a apendicite aguda, a colecistite e a úlcera péptica perfurada. O tempo médio de internação foi de 396 horas. Quase a totalidade dos pacientes foram abordados cirurgicamente (89,2%). A letalidade dos pacientes foi calculada em 22,8%. O abdome agudo é uma afecção de alta morbimortalidade, por isso seu diagnóstico e condução precoces são indispensáveis.

Referência(s)