
“CONTAM QUE HOUVE UMA PORÇÃO DE ENFORCADOS. E AS CAVEIRAS ESPETADAS NOS POSTES”: LITERATURA E ORALIDADE NA REVOLTA DOS ESCRAVOS DE CARRANCAS (1833)
2021; FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS; Volume: 34; Issue: 74 Linguagem: Português
10.1590/s2178-149420210305
ISSN2178-1494
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoRESUMO O objetivo deste artigo consiste em discutir a relação entre história, literatura e memória, procurando demonstrar a importância das duas fontes para a construção da representação historiográfica em relação à Revolta de Carrancas (1833). A partir da análise do poema “Levante”, de Oswald de Andrade, publicado em 1925 na obra Pau Brasil, procurar-se-á estabelecer um diálogo com os resultados da pesquisa sobre a memória oral da insurreição. Levanta-se a hipótese de que o referido poema está associado à memória senhorial e coletiva da revolta, tendo esta atravessado os séculos, chegando até os dias atuais.
Referência(s)