
EVOLUÇÃO DE UM GRUPO DE PACIENTES NA LISTA ÚNICA DE ESPERA ANALISADOS À LUZ DO MELD
2005; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português
10.53855/bjt.v8i1.410
ISSN2764-1589
AutoresBruno Zilberstein, Rony Eshkenazy, Marcos Túlio Meniconi, Edílson Duarte dos Santos, Cátia Rejânia Ribeiro de Melo, Fábio Marcondes Brasileiro, Fabiana Schmitt Corrêa,
Tópico(s)Organ Transplantation Techniques and Outcomes
ResumoO modelo para doença hepática terminal (MELD) foi desenvolvido em 2000, na tentativa de predizer a mortalidade após 90 dias de realização de shunt porto cava por via transjugular em pacientes portadores de hipertensão portal. Objetivo: demonstrar a facilidade e a confiabilidade do uso do MELD em pacientes na lista de espera nacional do SUS, bem como vislumbrar a possibilidade de novas discussões na tentativa de mudar a legislação para que tenhamos menor mortalidade na lista de espera. Método: foram analisados 43 pacientes inscritos na lista única de espera para transplante de fígado do Hospital Bandeirantes de junho de 2002 até março de 2005. Trinta e três eram do sexo masculino e dez do feminino. A idade média foi de 48,7 anos variando de 20 a 65 anos Resultados: O MELD calculado no momento da inscrição na lista de transplantes variou de sete até 39, sendo a média de 14. O MELD calculado no momento atual variou de seis até 40 com média de 20. Observamos 6% de mortalidade na lista de espera para transplante hepático. A análise estatística mostrou valor de p foi igual a 0,001 ocorrendo diferença significante entre o MELD inicial dos pacientes e o atual. Conclusão: Os pacientes têm piora significativa na sua função hepática após sua inscrição na lista de espera até o momento do transplante quando analisados a luz do MELD.
Referência(s)