Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Correlação da enzima DPP4 com a infecção por SARS-CoV-2

2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 13 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v10i13.21361

ISSN

2525-3409

Autores

Lennara Pereira Mota, Maria Vitalina Alves de Sousa, Maria Jandeline do Nascimento Silva, Amanda Eckhardt, Domennique Miranda Vasconcelos, Lyrlanda Maria Cavalcante de Almeida, Juliana Maria de Freitas, Alexandra Rodrigues Cardoso, Annyelli Victória Moura Oliveira, João Pedro Tavares de Oliveira, Francilene Vieira da Silva Freitas, Ana Alinne Gomes da Penha, Eldson Rodrigues Borges, Joice Mara Ferreira dos Santos, Beatriz Caroline Leão Lima, Andressa Dâmaras Freitas Feitosa, Iaggo Henrique de Sousa Figueiredo, Emanuelle da Costa Gomes, Geovana Marques Teixeira,

Tópico(s)

COVID-19 Clinical Research Studies

Resumo

A COVID-19 se tornou uma questão de alto risco de preocupação global. O pico da glicoproteína (S) no envelope do vírion é clivado proteoliticamente nas subunidades S1 e S2, e o reconhecimento do receptor é mediado pelo domínio de ligação ao receptor (RBD) e fusão da membrana. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo que se baseia na produção científica a partir de estudos já publicados entre os anos de 2019 a 2021 que abordavam o objetivo principal deste estudo correlacionar a DPP4 na infecção por SARS-CoV-2. O tropismo dos coronavírus depende principalmente da capacidade do pico de entrada da glicoproteína (S) para se ligar aos receptores da superfície celular. Atualmente, é relatado que o SARS-CoV-2 pode usar a enzima de conversão da angiotensina-2 (ACE2), o mesmo receptor do SARS-CoV, para infectar humanos. No entanto, evidências recentes sugerem que o SARS-CoV-2 se liga ao DPP4 / CD26 após entrar nas células das vias aéreas. Parece que a interação entre a glicoproteína de pico SARS-CoV-2 e DPP4 / CD26 humana (também conhecida como dipeptidil peptidase-4 (DPP4) é um fator chave no sequestro e virulência. Na ausência de resultados de ensaios clínicos randomizados bem desenhados, os dados de eficácia ou segurança dos inibidores DPP4 no tratamento de COVID-19 devem ser interpretados com cautela e nenhuma conclusão clara pode ser feita. Os resultados desses estudos podem ajudar a revelar o impacto do uso de medicamentos que inibem a DPP4 e se eles podem ser eficazes no tratamento da infecção por COVID-19.

Referência(s)