Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

No Candomblé, quem é homem e quem não é? Práticas discursivas de homens trans

2021; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA; Volume: 12; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5212/rlagg.v.12.i1.0017

ISSN

2177-2886

Autores

Kaio Lemos,

Tópico(s)

Race, Identity, and Education in Brazil

Resumo

Este artigo tem por objetivo entender o encontro e o relacionamento entre a religião afro-brasileira do Candomblé e as práticas e experiências dos homens trans que frequentam ou são adeptos desta religião. Busco também narrar essas práticas e experiências religiosas de homens trans no candomblé e apontar possíveis discriminações vivenciadas por essas pessoas nestes espaços que muitas vezes são reproduzidas em suas narrativas de posições heteronormativas, cisnormativas e biologizantes. É possível ser um homem trans no candomblé? Sendo um homem trans, é possível vivenciar e transitar nos espaços masculinos? É possível ser um homem trans e ser um babalorixá? Será ogãn ou ekédi?

Referência(s)