USO DE ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL POR ESTUDANTES DE SAÚDE DO SERTÃO DE PERNAMBUCO
2021; Volume: 95; Issue: 36 Linguagem: Português
10.31011/reaid-2021-v.95-n.36-art.1101
ISSN2447-2034
AutoresGustavo da Silva Cândido, João Paulo da Silva Teixeira, Larissa Gabrielle Torres Principe, Maria Viviane Mariano Terto, Vitória Mayane Amorim Roque, Viviane da Silva Lima, Gabriela Cavalcante da Silva,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoIntrodução: os psicoestimulantes são substâncias capazes de atuar no cérebro, produzindo efeitos ao modular a transmissão sináptica, estimulam ou inibem alguns neurotransmissores. Seus efeitos farmacológicos principais exercem função sobre o humor e estado de vigília, além de aumentar o estado de alerta e aprimoramento cognitivo. Eles têm sido usados por indivíduos que não possuem nenhum distúrbio neuropsiquiátrico ou cognitivo. Objetivo: avaliar o uso de estimulantes do sistema nervoso central por estudantes de saúde do município de Serra Talhada – PE. Metodologia: estudo transversal, com abordagem quantitativa com 325 estudantes de saúde da Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário auto aplicativo estruturado, via formulário Google. Resultados: houve um alto índice de acadêmicos que se automedicam 71,1% (n=231). Dos 325 estudantes, 69,84% (n=227) relataram que já fizeram uso de algum psicoestimulante como hipnótico, Ginkgo biloba, ritalina (metilfenidato), bebida energética e cafeína para auxiliar na rotina dos estudos. Conclusão: o uso irracional de psicofármacos no âmbito acadêmico crescimento é crescente, e deve ser considerado problema de saúde pública, principalmente diante dos riscos de danos e efeitos adversos prejudiciais à saúde mental e física associados ao seu uso. Investigações devem ser desenvolvidas a fim de viabilizar o dimensionamento do problema, subsidiando ações de prevenção aos danos e dependência relacionados a esta classe de medicamento.
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