
Achados endoscópicos em portadores de sintomas dispépticos
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 13 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i13.21619
ISSN2525-3409
AutoresKellyn Mariane Souza Sales, Wianne Santos Silva, Gabriel Ponciano Santos de Carvalho, Anna Marcela Lima Fonseca, Giovanna Pimentel Oliveira Silva, Thaissa Carvalho Viaggi, Beatriz Carvalho Aragão, Ana Monize Ribeiro Fonseca, Allef Francisco Lira da Rocha Braga, Arthur Matos Bitencourt Chagas, Beatriz Mariana de Andrade Guimarães, Leda Maria Delmondes Freitas Trindade, Frederico Santana de Lima,
Tópico(s)Gastroesophageal reflux and treatments
ResumoIntrodução: A endoscopia tem importante valor para avaliar as queixas dispépticas. É sabido que os achados vistos ao exame conseguem determinar a presença de doenças estruturais que justifiquem tais sintomas. Objetivo: Identificar a prevalência de achados endoscópicos em pacientes portadores de sintomas dispépticos. Metodologia: Estudo prospectivo, transversal e descritivo realizado na cidade de Aracaju/SE, em pacientes que realizaram EDA e tinham diagnóstico prévio de dispepsia ou queixas dispépticas. Foram utilizadas amostras de 859 laudos de indivíduos com diagnóstico de dispepsia e aplicados questionários do tipo sociodemográfico e clínico com questões abertas e fechadas, além de questionário contendo os Critérios de ROMA III. Ao final, 847 foram considerados válidos, 792 (93,5%) tinham alguma alteração, 36 (4,5%) laudos foram considerados normais, ou seja, sem lesão estrutural e 19 (2,39%) deles não foram liberados pelos pacientes. A faixa etária mediana (IIQ) foi de 37 (30 a 46) anos, 549 (64,8%) eram do sexo feminino e 617 (72,8%) tinham procedência da capital. Dentre os achados endoscópicos foi estatisticamente significativo o diagnóstico de gastrite (p<0,001), com 661 (89,2) casos. Foram mais prevalentes percentualmente os laudos com diagnóstico de esofagite 168 (22,7%) e de pólipo 54 (6,4%). Dos 54 pacientes que apresentaram pólipos, 49 (90,7%) eram do tipo gástrico, 4 (6,3%) esofágicos e 3 (3,1%) duodenais. Conclusão: A maioria dos pacientes com queixas dispépticas apresentaram alterações estruturais vistas à EDA que justificaram a presença dos sintomas.
Referência(s)