Artigo Acesso aberto Produção Nacional

INVESTIGAÇÃO DA PERCEPÇÃO DE NASALIDADE VOCÁLICA NO PORTUGUÊS DO BRASIL

2016; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.54221/rdtdppglinuesb.2016.v4i1.90

ISSN

1808-7760

Autores

Maria das Graças Amaral de Souza,

Tópico(s)

Linguistic Variation and Morphology

Resumo

Objetivou-se, com o presente trabalho, investigar qual a porção da vogal nasal é responsável por desencadear o processo de percepção da nasalidade vocálica no Português Brasileiro, e avaliar se há interferência da consoante subsequente nesse processo. Para tanto, gravamos o sinal acústico com corpus composto de 58 palavras com estrutura silábica CVC.CV, nas quais as vogais /a/, /i/ e /u/ ocupam núcleo silábico da primeira sílaba, e a posição de onset da segunda sílaba foi ocupada por consoantes obstruintes. Posteriormente, manipulamos esse sinal, dividimos as vogais nasais /aN/, /iN/ e /uN/ em três porções: inicial, medial e final. Os resultados mostraram que a divisão da vogal em três partes altera a percepção da nasalidade dependendo da consoante que a segue, reforçando ainda mais a complexibilidade do fenômeno. Seguida tanto de oclusiva quanto de fricativa, a vogal /aN/ nas três porções não apresentou perda de nasalidade. Com a vogal /iN/ a perceptibilidade da nasal não foi recuperada em nenhuma das três porções quando seguida de oclusiva bilabial surda e da fricativa alvéolo palatal. A vogal /uN/ nas três porções em que foi dividida, quando seguida de oclusivas velar, alveolar e bilabial sonoras, foi percebida com recuperação da nasalidade. Como citar Souza, Maria das Graças Amaral de. Investigação da percepção de nasalidade vocálica no português no Brasil. Orientadora: Vera Pacheco. Coorientadora: Marian Oliveira. 2016. 63f. Dissertação (mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-graduação em Linguística, Vitória da Conquista, 2016. DOI: DOI: https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2016.v4i1.90 . Acesso em: xxxxxxxx

Referência(s)