
Circulação extracorpórea em adultos no século XXI: ciência, arte ou empirismo?
2008; Brazilian Society of Cardiovascular Surgery; Volume: 23; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-76382008000100013
ISSN1678-9741
AutoresAndré Lupp Mota, Alfredo José Rodrigues, Paulo Roberto Barbosa Évora,
Tópico(s)Cardiac, Anesthesia and Surgical Outcomes
ResumoA presente revisão tem por objetivo ressaltar alguns aspectos pouco discutidos da circulação extracorpórea (CEC), levando-se em consideração fisiologia, fisiopatologia e algumas novas tecnologias de perfusão. Assim, alguns aspectos, até certo ponto filosóficos, motivaram a elaboração dessa revisão: a) Preservar e atualizar os conhecimentos do cirurgião sobre a CEC, pelo simples fato de manter a sua liderança pedagógica sobre a sua equipe; b) Questionar se pacientes idosos e diabéticos pelas suas características individuais, assim como adotado para crianças, talvez merecessem protocolos mais apropriados; c) Questionar a reação inflamatória sistêmica causada pela exposição do sangue à superfície não endotelizada do circuito de CEC diante da importância crescente do contato do sangue com a ferida cirúrgica; d) Em relação ao tratamento da síndrome vasoplégica, o azul de metileno continua sendo a melhor opção terapêutica, embora, muitas vezes não seja eficiente pela existência de uma "janela terapêutica" embasada na dinâmica da ação da guanilato ciclase (saturação e síntese "de novo") e; finalmente, e) Razão da escolha do título, ressaltando que, em seus moldes atuais, a CEC seria conseqüência do empirismo, arte, ou da ciência? A mensagem final vem com a convicção de que tanto o empirismo, a arte e a ciência são muito fortes em se tratando da CEC.
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