Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Novos dados sobre a lito-estratigrafia do Grupo Beiras (Schist Greywacke Complex) na região de Góis- Arganil-Pampilhosa da Serra (Portugal Central)

2013; Volume: 37; Linguagem: Português

10.17979/cadlaxe.2013.37.0.3585

ISSN

2173-6936

Autores

Carlos Meireles, António J. D. Sequeira, Paulo Castro, Narciso Ferreira,

Tópico(s)

Geochemistry and Geologic Mapping

Resumo

No decurso dos levantamentos geológicos realizados na região de Góis (Portugal Central) uma nova unidade foi reconhecida no topo da Formação Boque-Serpins, caracterizada pela presença de níveis de quartzitos entrelaçados com xistos, agora chamados pela Formação Colmeal. A sua caracterização formal é agora apresentada e as suas implicações geológicas regionais são discutidas no contexto da sequência metasedimentar neoproterozóica do Grupo das Beiras (Supergrupo Dúrico-Beirão ou "Complexo Xisto-Grauvaque"). Os levantamentos geológicos em curso confirmam que a sequência, desde a base até ao topo, das formações Caneiro, Boque-Serpins e Colmeal, apresentam o mesmo padrão estrutural e de deformação, comum às três unidades. Note-se que estas unidades, definidas no sector sul de Coimbra - Lousã - Góis, têm uma ampla representação cartográfica regional, uma vez que já foram mapeadas e reconhecidas desde Arganil até à Sertã, a sul. A oeste, estender-se-ão até ao limite com as metáforas da Zona Ossa-Morena estabelecidas pela falha da chave dextral de Porto-Tomar.

Referência(s)