Artigo Acesso aberto

Dor e nível funcional em indivíduos no pós-operatório de artrodese de coluna / Pain and functional level in individuals in the postoperative spine arthrodesis

2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv4n5-297

ISSN

2595-6825

Autores

Monique Ellen Do Vale, Daniel Leonardo Cobo, Marcos Henrique Dall ́ Aglio Foss, Rúbia Gabriela Da Silva, Simone Cavenaghi,

Tópico(s)

Nerve Injury and Rehabilitation

Resumo

Introdução: A artrodese da coluna permite a remoção do processo patológico, e elimina a dor. As doenças degenerativas causam dor, sendo está também uma das principais complicações do pós-operatório imediato e também uma das principais causas de atraso ao retorno às atividades de vida diária com comprometimento físico. Objetivo: Em virtude de o paciente apresentar dor como uma das principais complicações pós-operatória de artrodese de coluna, o presente estudo tem como objetivo avaliar e quantificar a dor, assim como, classificar em neuropática ou nociceptiva no pós-operatório imediato e previamente à alta relacionado ao nível de independência funcional. Metodologia: A avaliação foi realizada com dois questionários, o Inventário Breve de Dor e o Questionário para Diagnóstico de Dor Neuropática, concomitante com a classificação da funcionalidade do mesmo. Resultados: No período pré-operatório foram totalizados 31% com dor nociceptiva e 69% com dor neuropática, 38% independentes, 15% dependentes e 46% semi-independentes, com média de dor:8,69, desvio padrão: 1,93 e p:0,00. Já no Pós-operatório 15% com dor nociceptiva, 38% com dor neuropática e 46% sem dor, tendo uma redução de 53% da dor. Com 62% independentes, 23% semi-independentes e 15% dependentes, com aumento de 23% de independentes pós-cirurgia,com média da dor de 3,77 desvio padrão de 3,17 e p:0,215. Conclusão: Os resultados mostram uma redução da dor, onde não houve diferenças significativas entre a média da dor nos dois grupos, mas com redução, e que influenciou significativamente na funcionalidade do paciente.

Referência(s)