Artigo Acesso aberto

Craniofaringioma adamantinomatoso: relato de caso / Adamantinomatous craniopharyngioma: case report

2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv4n5-257

ISSN

2595-6825

Autores

Gabriela de Souza Campos, Gabriel Martins Araujo, Gabriella Rodrigues Cascão, Karine Nunes Moreira, Sarah Rocha Stabile Do Patrocínio, Beatriz Curto Pachi, Amanda Laina Santos Porto, Murilo Santos Guimarães, Gabriel Henrique Ciriaco Ferreira, Aline Cardoso Marciano, Ana Carolina Gomes Barroso Ferreira Mattos, Anna Paula de Oliveira Simiema,

Tópico(s)

Glioma Diagnosis and Treatment

Resumo

Craniofaringioma adamantinomatoso se refere a um tumor epitelial benigno encontrado no ducto craniofaríngeo a partir de suas células escamosas. É incidente sobre crianças e jovens de até 20 anos, sendo mais prevalente na infância. O diagnóstico por vezes é tardio, por ser um tumor de crescimento lento. A sintomatologia relacionada pode ser dividida em 3 grupos principais: alterações visuais, distúrbios endocrinológicos e cefaleia acompanhada de hipertensão intracraniana. A gravidade dos sintomas é determinada pela localização, tamanho e crescimento tumorais. O caso relatado abordará os aspectos fisiopatológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos de um paciente, de 14 anos de idade, sexo masculino, natural e procedente de Goiânia, Goiás, em acompanhamento desde os 12 anos com o pediatra devido a deficiência de hormônio do crescimento. Relatou-se quadros de cefaléia intensa, distúrbios visuais e, mais recente, déficits de memória. A solicitação da tomografia computadorizada (TC) e da ressonância magnética (RM) confirmou o diagnóstico de Craniofaringioma Adamantinomatoso. Desse modo, o craniofaringioma adamantinomatoso consiste, portanto, em uma patologia rara e, em sua maioria, possui caráter benigno e pode levar a manifestações tardias devido a sua evolução arrastada. O diagnóstico específico é dado por meio de exame de imagem solicitado após a suspeita clínica. Para estabelecer o tratamento correto deve-se observar a localização e os impactos de cada intervenção avaliando as particularidades de cada paciente.

Referência(s)