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Análise de dados socioepidemiológicos para construção do perfil de pacientes com paracoccidioidomicose atendidos em um centro de tratamento de Belo Horizonte: um estudo retrospectivo / Analysis of socioepidemiological data to build the profile of patients with paracoccidioidomycosis attended at a treatment center in Belo Horizonte: a retrospective study

2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv4n5-351

2595-6825

Ana Luiza Gonçalves Silva, Bárbara Ferreira Guatimosim, Ênio Roberto Pietra Pedroso, Henrique Fernandes Silveira, Julia Argolo Assis, Luisa Argolo Assis, Luiz Wellington Pinto, Matheus Matos Mohallem,

Women's cancer prevention and management

A paracoccidioidomicose (PCM) é a doença infecciosa, fúngica e sistêmica de grande importância na América Latina. Cerca de 80% dos casos ocorrem no Brasil, sendo considerada uma região endêmica dessa doença. Os principais desafios do manejo terapêutico é o tempo de duração e a alta taxa de sequelas, impactando na qualidade de vida do paciente e aumentando a sua morbidade. Esse trabalho visa analisar dados sociais e epidemiológicos de pacientes com PCM em um centro de tratamento de doenças infecto-parasitárias em Belo Horizonte e comparar com os achados da literatura. Estudo transversal, com avaliação de 61 prontuários de pacientes atendidos em um centro de tratamento em Belo Horizonte entre janeiro de 1980 e dezembro de 2019. Foram avaliados indivíduos com idade média de 38,7 ± 16,8, onde houve maior prevalência da PCM em homens (80,3%). O tabagismo atual (60,7%) e prévio (67,2%) estava altamente presente na população estudada, assim como a história pregressa de etilismo (59%) e o contato com a área rural (78,8%). Foi verificado que 36,1% da amostra já realizou tratamento prévio para PCM. Este estudo estimula a identificação precoce e tratamento adequado da PCM, uma vez que, essa doença possui elevada morbidade. Além disso, reitera a importância de uma padronização de atendimentos aos pacientes com PCM nos serviços de saúde e de um maior investimento no tratamento e na orientação dos pacientes infectados.