
ONDE OS NOVOS INTELECTUAIS? PENSAMENTO, PANDEMIA E A PEDAGOGIA DE UM APRENDIZADO MALSÃO
2021; Issue: 25 Linguagem: Português
10.22481/aprender.i25.9708
ISSN2359-246X
Autores Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoO que há a aprender sob a situação atípica, distópica de uma doença generalizada, senão talvez, justamente, uma nova condição de pensar e uma nova imagem do pensamento? O conjunto de ideias-chave que marcam a modernidade e o contemporâneo, como as de relativização, de diferencialidade ou divergência, de dissolução e liquefação, de ponto de vista e de perspectiva, em suma, todo esse conjunto de concepções e situações que apontam para uma alteridade, que remetem a um movimento e a uma impermanência, a um fora ou a um devir, parecem de algum modo subitamente reféns da unicidade de um macro ou meta-acontecimento exclusivo. A molaridade pandêmica é um de seus traços mais terríveis. Ou seria ela antes rizomática? Enfim, como pensá-la, ou talvez, questão mais exigente, quem deverá pensá-la, que novos intelectuais o momento está a exigir? Algumas pistas poderão talvez ser encontradas na entrevista entre Foucault e Deleuze, de abril de 1972, intitulada Os intelectuais e o poder.
Referência(s)