Artigo Revisado por pares

O Meu Patrimônio É o Meu Modo de Vida, Que Ainda Não É História: A Amazônia Negra e as Contribuições de Lélia Gonzalez

2021; The Feminist Press; Volume: 49; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1353/wsq.2021.0019

ISSN

1934-1520

Autores

Mônica Conrado,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

"Ser amazônida" ou "estar na Amazônia" é trazer vivências amazônidas carregadas de histórias e narrativas locais, regionais dando ênfase às experiências de mulheres negras sob a perspectiva de raça inter-seccionada com gênero e territorialidades como categorias de diferenciação. A partir do potencial crítico—reflexivo de Lélia Gonzalez como base epistemológica negra que influencia feministas negras da Amazônia na atualidade e de duas grandes intelectuais-ativistas em suas produções teóricas, Nilma Bentes e Zélia Amador, fiz a seguinte pergunta para quatro ativistas negras amazônidas, residentes em Belém, representativas de coletivos e organizações de Belém do Pará: como você define a Amazônia Negra? A Amazônia Negra—termo cunhado pelo movimento negro da Amazônia ganha vulto em nome da representatividade da população negra na região. O debate trazido aqui, a partir de uma única indagação, tem como eixo central vozes de mulheres negras amazônidas.

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