
Doença renal crônica: doença subdiagnosticada? Análise epidemiológica em um centro de diálise
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 14 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i14.22278
ISSN2525-3409
AutoresLígia Sant’Ana Dumont, Isadora Cunha Manata, Verônica Alcântara Cardoso Duarte Oliveira, Maria Luisa Borges Acioli, Guilherme Cristovam Pina, Leticia Loureiro Castro Real, Rhaisa Ghannam Macedo,
Tópico(s)Erythropoietin and Anemia Treatment
ResumoA doença renal crônica (DRC), caracterizada pela diminuição progressiva da função renal, tem importância e prevalência elevada, mas muitos pacientes são diagnosticados tardiamente, quando a terapia renal substitutiva (TRS) é mandatória, tornando o rastreio da doença valioso para avaliação clínica. Este estudo objetiva analisar a quantidade de pacientes com diagnóstico de DRC de etiologia indeterminada, bem como o tempo decorrido entre a data de diagnóstico da DRC e o início da TRS, salientando a importância do rastreio de DRC em pacientes com fatores de risco, conhecidos ou não. Para isso, foi realizado um estudo observacional, descritivo e retrospectivo de 177 prontuários da Milli Clínica Nefrológica em Aparecida de Goiânia – GO, sendo a população de estudo os pacientes admitidos à diálise no período de 2018 a 2021. As características avaliadas foram: procedência, faixa etária, sexo, fatores de risco para DRC, história familiar de DRC, tempo de tratamento conservador da DRC, data de diagnóstico da DRC, etiologia da DRC e data de admissão à TRS. Evidenciou-se a maioria dos pacientes de procedência de Aparecida de Goiânia (n=116), do sexo masculino (n=105), com faixa etária entre 50-59 anos (n=49), com hipertensão arterial sistêmica (n=118) e/ou diabetes (n=69) e sem tratamento conservador prévio (n=112). Concluiu-se, assim, que a DRC atualmente é uma doença subdiagnosticada e seu diagnóstico precoce é importante para retardar a progressão da doença e a admissão do paciente à TRS.
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