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Artigo Produção Nacional

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A atuação da cruz e da espada para despotencializar as lutas feministas e naturalizar as funções sociais das mulheres nas décadas de 1920 e 1930, por meio das revistas: o centurião e a ordem

2021; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português

10.12957/riae.2021.63440

2359-6856

Anna Clara Granado, Pedro Henrique Lessa Torres, José Antônio Sepulveda,

Religion and Society in Latin America

O objetivo deste trabalho é analisar a dialética entre o movimento feminista, em especial a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), e dois movimentos conservadores nacionais que se desenvolveram na Primeira República: a Reação Católica e a União Católica Militar (UCM). A atuação desses aparelhos hegemônicos conservadores repercutiu no debate educacional e nas relações de trabalho desenvolvidas na escola e, ao mesmo tempo, freou a ampliação das lutas do movimento feminista. Assim, resgatou-se a historicidade do conservadorismo desenvolvido pela Igreja Católica e pelas Forças Armadas, evidenciando o papel opressor desenvolvido por essas instituições e desnaturalizando não somente a condição social da mulher, como também o vínculo entre católicos e militares com o ideal conservador.