Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Perfil epidemiológico em território brasileiro dos acidentes causados por animais peçonhentos: retrato dos últimos 14 anos

2021; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 13; Issue: 11 Linguagem: Português

10.25248/reas.e9210.2021

ISSN

2178-2091

Autores

Maria Eduarda Zen Biz, Gabriela Cascardo Cernadela Azeredo, João Frigini, Heloisa Dutra Panhoca, Tauany Maria de Cássia Souza, Mayara Cristine Crovador, Priscila Pereira Cavalheiro, Bruno Cezário Costa Reis,

Tópico(s)

Vector-Borne Animal Diseases

Resumo

Objetivo: Analisar prevalência e identificar perfil dos pacientes acometidos por acidentes por animais peçonhentos no território brasileiro. Métodos: Estudo transversal descritivo através de dados epidemiológicos. Informações foram obtidas no DATASUS, nas subseções do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Foram notificados 2.456.217 acidentes com animais peçonhentos no Brasil. O sexo mais acometido foi masculino (56%), a faixa etária mais comum é 20 e 39 anos, a raça predominante foi parda (42,8%) e escolaridade do 5° ao 8° anos incompletos (11,4%). O agente agressor de destaque foi escorpião (51,2%) e na evolução, houve predomínio da cura sem sequelas (91,5%). No SIM, a região Nordeste se destacou quanto à quantidade de falecimentos (14,3%) e 2019 obteve maior soma de mortes (4,6%). O maior número de óbitos acometeu a população masculina (33,79%), acima dos 60 anos (8,7%), pessoas pardas (25,8%) e com 1 a 3 anos estudados (12,3%). Conclusão: Há alta prevalência de acidentes e correlação com urbanização, ocupação e bioma. Acometidos são jovens do sexo masculino, com baixa escolaridade e cor parda. Mortalidade associa-se a idade, espécies e atendimento.

Referência(s)