Artigo Revisado por pares

Análise epidemiológica de fraturas buco-maxilo-faciais em um hospital de referência do Tocantins

2021; Volume: 7; Issue: 3 Linguagem: Português

10.14436/2358-2782.7.3.016-021.oar

ISSN

2358-2782

Autores

Mariana Araújo dos Santos, Paula Vitória Bido Gellen, Hyara Luz Moreira, Marcos Phelipe Araújo Andrade Alves, Tássia Silvana Borges, José Afonso de Almeida,

Tópico(s)

Dental Radiography and Imaging

Resumo

Introdução: Estudos epidemiológicos sobre traumatismos buco-maxilo-faciais desempenham um importante papel em saúde pública, ao direcionar ações de promoção de saúde, prevenção e diagnóstico. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar o perfil de pacientes traumatizados, com ênfase em fraturas buco-maxilo-faciais atendidas em um hospital de referência na região Norte do país. Métodos: Foi realizada a análise retrospectiva dos prontuários de pacientes atendidos em um período de sete anos, coletando-se as variáveis sexo, idade, diagnóstico, etiologia e sítio anatômico. Realizou-se uma análise descritiva dos dados e algumas variáveis foram avaliadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: Foram analisados 471 casos, sendo a maioria do sexo masculino (73,5%; n=346) e da faixa etária entre 20 e 35 anos (48,6%; n=229). No que tange aos fatores etiológicos, 56,5% (n=266) dos pacientes foram vítimas de acidentes de circulação, sendo a etiologia mais prevalente. Já as agressões físicas corresponderam a 24,8% (n=117) dos casos atendidos. Com base nisso, a localização buco-maxilo-facial mais atingida foi o osso mandibular (n=121; 25,7%), seguido do osso nasal e complexo zigomático. Conclusão: O perfil epidemiológico de trauma no hospital estudado consistiu de homens com 20 a 35 anos de idade, envolvidos principalmente em acidentes de circulação, que tiveram trauma de face isolado, com fratura do osso mandibular.

Referência(s)