Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A encarnação monstruosa

2021; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português

10.15448/1980-3729.2021.1.40124

ISSN

1980-3729

Autores

João Vitor Resende Leal,

Tópico(s)

Geographies of human-animal interactions

Resumo

Este artigo examina como a figuração do humano no cinema articula e tensiona as noções de carne, corpo, identidade, personagem, figura e imagem. Recorreremos ao monstro como uma figura que tanto explicita quanto perturba o funcionamento habitual da figuração, revelando cisões entre corpos e identidades e desinventando o corpo de modo a explicitar a realidade da carne. Para tanto, investigaremos, em particular, os conceitos de “figura” e de “carne”, que serão mobilizados na análise de três filmes de horror que colocam em jogo uma mesma sensação do infamiliar: Vampiros de almas (Don Siegel, 1956), O enigma de outro mundo (John Carpenter, 1982) e Corrente do mal (David Robert Mitchell, 2014).

Referência(s)