
Miastenia Gravis Juvenil, atuação fisioterapêutica e desospitalização: relato de caso
2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 29; Linguagem: Português
10.34024/rnc.2021.v29.11870
ISSN1984-4905
AutoresAna Paula Jesus Pereira dos Santos, Deusiane Santos Victor, Tatiane Regina Oliveira Santos, Andressa Franco Moreira, Luanna Andrade Jacob Rebelo, Nilo Manoel Pereira Vieira Barreto, Michelli Christina Magalhães Novais,
Tópico(s)Vascular Malformations and Hemangiomas
ResumoObjetivo. Descrever a atuação fisioterapêutica e a evolução funcional de uma criança com Miastenia Gravis Juvenil (MGJ). Método. Estudo observacional, descritivo, longitudinal, retrospectivo, de caso único: relato de caso; desenvolvido em hospital pediátrico de referência, em Salvador, Bahia, Brasil, através de dados de prontuário, registrados pela equipe multiprofissional de saúde, sobre a evolução clínica e funcional da criança. Resultados. Paciente MRS deu entrada em Unidade de Pronto Atendimento, com descompensação clínica, evoluiu para quadro de choque séptico e insuficiência respiratória aguda, levando à intubação orotraqueal. Foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva, onde foi diagnosticada com pneumonia comunitária e após falhas na extubação, submetida à traqueostomia. Foi transferida para Unidade de Treinamento em Desospitalização (UTD), onde a fraqueza muscular persistente levou a investigação e diagnóstico de MGJ. Nesta unidade recebeu intervenções fisioterapêuticas com foco na atividade e participação, apresentou progressos no quadro motor, realizando ortostatismo independente, deambulação e subida/descida de escadas com suporte unilateral. Entretanto, permaneceu em ventilação mecânica invasiva. Conclusão. A atuação fisioterapêutica foi pautada na funcionalidade, visando capacidade e desempenho, utilizando-se da ludicidade como ferramenta para estimular a adesão ao tratamento. Como desfecho funcional, houve redução do grau de deficiências e limitações.
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