
Avaliação da rasagilina no tratamento da Doença de Parkinson: revisão sistemática
2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 29; Linguagem: Português
10.34024/rnc.2021.v29.11843
ISSN1984-4905
AutoresLuiz Guilherme de Lara, Taphine Kathleen Szajda, Adriana de Oliveira Christoff,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoIntrodução. A rasagilina recentemente começou a ser utilizada no Brasil para tratar pacientes com Doença de Parkinson (DP) que apresentam complicações motoras consequentes ao uso da levodopa. Objetivo. Por ser um fármaco novo, o objetivo desta revisão sistemática foi avaliar os efeitos terapêuticos e a segurança da rasagilina utilizada isoladamente e associada a levodopa no tratamento dos sintomas motores de pacientes com DP. Método. As plataformas BVS, EBSCO, PUBMED e SCIELO foram consultadas utilizando os descritores doença de parkinson, rasagilina e levodopa, e seus correspondentes em inglês e espanhol. Após encontrar os artigos publicados entre janeiro de 2010 e agosto de 2020, e filtrar os estudos clínicos randomizados, a leitura dos títulos resultou na seleção daqueles que continham os termos rasagilina e DP. Destes, foram lidos os resumos e selecionados os estudos em que a rasagilina foi combinada levodopa ou não. Resultado. No total, 6 estudos foram selecionados e lidos integralmente. Eles avaliaram a rasagilina combinada a levodopa nos diferentes estágios da doença e concluíram que a associação melhorou os sintomas motores da doença. Um estudo também constatou que, nos primeiros estágios da doença, a monoterapia com rasagilina apresentou efeito terapêutico. A rasagilina, comparada a selegilina, demonstrou eficácia similar no controle motor. Em relação à segurança, três estudos concluíram que a rasagilina é segura devido à baixa ocorrência de efeitos adversos em relação ao grupo que recebeu placebo. Conclusão. A rasagilina é segura e eficaz na redução dos sintomas motores da DP isolada e associada a levodopa.
Referência(s)