Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Discursos de gênero em Meu nome é Ray: desconstruindo identidades, binarismos e hierarquias

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 29; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/1806-9584-2021v29n371181

ISSN

1806-9584

Autores

Djenifer Samantha Marx, Mériti de Souza, Raquel de Barros Pinto Miguel, Rayza Alexandra A. Francisco,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

Resumo: Neste trabalho, propomos um exercício de leitura do filme Meu Nome é Ray (THREE Generations, Gaby Dellal, 2015), questionando a relação da identidade e do binarismo sexualidade/gênero. O filme aborda o processo de transição de gênero do adolescente Ray. Utilizamos a desconstrução como referência analítica conforme posta por Jacques Derrida, entendida como o esforço de problematizar os modos hegemônicos de produção subjetiva considerando os movimentos de reversão e de deslocamento. O objetivo é problematizar a constituição do corpo e do gênero como atravessados pelos modos de subjetivação dominantes, além de discutir os termos de identificação disponíveis daqueles que escapam à heteronorma, conforme proposto por Judith Butler. Ressaltamos, ainda, a necessidade da despatologização das identidades trans de acordo com a publicação da mais recente atualização do CID-11.

Referência(s)