Volumetry and classification of production capacity for Mora paraensis (Ducke) in Amapa estuary.
2014; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 42; Issue: 101 Linguagem: Português
ISSN
2318-1222
AutoresRóbson Borges de Lima, Perseu da Silva Aparício, Rinaldo Luíz Caraciolo Ferreira, W. C. da Silva, Marcelino Carneiro Guedes, Cinthia Pereira de Oliveira, D. A. S. da Silva, Anderson Pedro Bernardina Batista,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoThe floodplain forest is the second largest forested environment of the Amazon region. The species Mora paraensis (Ducke), known as Pracuuba, is becoming the target of exploitation without any knowledge of forest management. There is a requirement of application of quantitative methods that make the production a sustainable source of raw materials. The aim of this study was to determine the volume equation with bark and classification of productive capacity of this woody species. The database used was the management plan of 144 acres divided into 36 units of work in floodplain forest near Mazagao town. The actual volume of the species was obtained from 20 trees ≥ 50 cm cubed by the Smalian and Hohenald method. 11 volumetric models were fitted and after estimation by the best model, the commercial bole volumes were collected by 11Doutorando do Programa de Pos-graduacao em Ciencia Florestal. UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco 52171-900, Recife, PE. E-mail: rbl_florestal@yahoo.com.br. 2Professor Doutor. UEAP Universidade do Estado do Amapa -68900-000, Macapa, AP. E-mail: perseu_aparicio @yahoo.com.br. 3Professor Doutor. UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Ciencia Florestal 52171-900, Recife, PE. E-mail: rinaldo@dcfl.ufrpe.br. 4Professora Doutora. UNIFAP Universidade Federal do Amapa, CEP 68900-000, Macapa, AP. E-mail: wellcampelo@yahoo.com.br. 5Pesquisador Doutor. EMBRAPA/AP Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria, Embrapa, AP 68900-000, Macapa, AP. E-mail: mcguedes@cpafap.embrapa.br. 6Mestrando do Programa de Pos-graduacao em Ciencias Florestais. UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco 52171-900, Recife, PE. E-mail: cinthia_ueap@hotmail.com. 7Mestrando do Programa de Pos-graduacao em Ciencias Florestais. UFES Universidade Federal do Espirito Santo 29550000, Jeronimo Monteiro, ES. E-mail: d-armando-silva@hotmail.com. 8Doutorando do Programa de Pos-graduacao em Engenharia Florestal. UFLA Universidade Federal de Lavras – 37200000, Lavras, MG. E-mail: anderson_pedro22@yahoo.com.br. Lima et al. – Volumetria e classificacao da capacidade produtiva para Mora paraensis (Ducke) no estuario amapaense 142 Sci. For., Piracicaba, v. 42, n. 101, p. 141-154, mar. 2014 INTRODUCAO A Amazonia Brasileira e a maior extensao de floresta tropical do mundo e a sua variedade de recursos naturais so ocorre em consequencia das diferentes associacoes vegetais que crescem sob a influencia de fatores ambientais intrinsecos a cada ecossistema que forma esse bioma. Entre os ecossistemas, que compoem a floresta equatorial Amazonica, estao as florestas de varzea que sao planicies aluviais, onde ha inundacoes anuais de agua barrenta, rica em nutrientes, cobrindo extensas areas de solo (BENTES-GAMA et al., 2002; LIMA et al., 2012; QUEIROZ; MACHADO, 2008). Os conhecimentos gerados sobre a vegetacao do ambiente estuarino do Rio Amazonas se reveste de grande importância, pois alem de servir de base para a manutencao dos habitantes da area, tem grande potencial para impulsionar o desenvolvimento da regiao contribuindo para o fortalecimento economico social e ambiental. As florestas de varzea apresentam ampla diversidade floristica, na qual desempenham um papel importante no equilibrio do ecossistema e manutencao da biodiversidade. As caracteristicas desses ambientes assemelham-se ao da terra firme pela ocorrencia, em sua maioria, de especies perenifolias de grande porte, com sub-bosque compostos por especies tolerantes e intolerantes que irao compor o dossel da floresta. Atualmente, a exploracao nas florestas de varzea se reveste na producao de madeira por pequenas empresas e pela populacao ribeirinha, principalmente da especie Virola surinamensis, o que tangencia por parte, estudos sobre manejo florestal sustentavel desta e outras especies como a Mora paraenses (Ducke) visando a producao sustentavel de bens e servicos A aplicacao de planos de manejo voltados para as florestas de varzea visa garantir a sustentabilidade e proporcionar melhores condicoes e planejamento de exploracao. A especie M. paraensis, conhecida popularmente como pracuuba, vem sendo atingida pela exploracao desordenada sem o devido conhecimento de seus estoques remanescentes, e relacionado a isso, poucas pesquisas sao desenvolvidas para esta especie, no que tange a obtencao de informacoes qualitativas e quantitativas confiaveis e resultados precisos para nortear uma exploracao sustentavel e consequentemente elaborar de forma criteriosa planos de acao para a valoracao de sua materia prima. O desenvolvimento e aplicacao de metodos quantitativos como determinacao da volumetria e classificacao da capacidade produtiva tanto para comunidades florestais como para especies madeiraveis sao essenciais para elaboracao criteriosa de planos de acao visando a garantia sustentavel de recursos a medio e longo prazo. Desta maneira, consta no Codigo Florestal (BRASIL, 1965) e na Instrucao Normativa n° 05/06 (BRASIL, 2003) que para manejar de forma sustentavel os recursos florestais na Regiao Amazonica faz-se necessario, entre outras providencias, estimar as principais caracteristicas dendrometricas da floresta, por exemplo, o estoque de volume das especies comerciais e a capacidade produtiva da floresta em metros cubicos por hectare por ano, por meio de sistema de inventario mediante a execucao de inventario amostral, inventario de prospeccao a 100% (censo) e de inventario florestal continuo. Por esse motivo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis – IBAMA – determinou, atraves de “Instrucao Normativa – IN n° 030/2002, que so sera aceito o calculo do volume de arvores em pe, mediante equacao de volume desenvolvida, especificamente para esse fim na area de abrangencia sobre a qual e proposto o Plano de Manejo Florestal Sustentavel PMFS” (BRASIL, 2003). As equacoes de volume sao funcoes matematicas que relacionam uma variavel de dificil obtencao (ENCINAS; KLEINN, 2001; GIRARD, 2005; ROLIM et al., 2006), neste caso o volume, com variaveis mais facilmente mensuraveis e consequentemente mais baratas como o DAP work in ascending order. We developed a matrix X with these volumes of data. The X matrix was used as input in both the cluster and discriminant analysis for defining classes of volumetric stock. Statistical analyses of the fitted models allowed to infer that the models with single entry showed bias. The double-entry Schumacher-Hall logarithmic model was more suitable for the estimation of stem volume with bark for the species. The 35 units of work in which the species M. paraensis was inventoried were stratified into productivity classes of volumetric stock, (minimum, average and maximum volume) that, in future, may allow for better planning and management actions, as well as implementing the harvest, silvicultural treatments and monitoring or continuous forest inventory activities.
Referência(s)