Hipertensão maligna: quadro clínico. Tratamento e evolução de 26 pacientes
1978; Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Linguagem: Português
ISSN
1678-4170
AutoresRoberto Jorge da Silva Franco, L.S. Matsubara, J. P. M. Bonilha,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoA analise da literatura medica sugere ter havido apreciavel progresso na terapeutica e prognostico da hipertensao arterial maligna (HMA) nos ultimos vinte anos. Assim, Harington e cols. 1, em 1958, referiram sobrevida de um ano em 50% dos 82 pacientes portadores desta afeccao e tratados com hexametonio enquanto, em 1972, Mroezek e cols. 2 observaram 76% de sobrevida de um ano em 26 pacientes, tratados com diazoxido e furosemide. Essa melhora de prognostico deve-se a disponibilidade de drogas mais eficazes 2-6 e a adocao de uma conduta mais agressiva para o controle da hipertensao. A introducao da dialise peritonial e hemodialise, alem de colaborar na reducao dos niveis pressoricos, permitiu avaliar a importância do controle na evolucao da funcao renal de pacientes em insuficiencia renal terminal. No entanto, as drogas que parecem ser mais eficazes no tratamento da HMA nao estao disponiveis no comercio brasileiro, tendo sido empregadas apenas em ensaios terapeuticos realizados em ambiente universitario 7. Excetuando publicacao de 1955 8, os trabalhos clinicos sobre HMA realizados em nosso meio 9,10 nao analisam o controle e evolucao dos pacientes medicados com as drogas disponiveis no comercio brasileiro. Pretende-se no presente trabalho estudar o quadro clinico, tratamento e evolucao de todos os pacientes admitidos no Hospital das Clinicas (HC) da Faculdade de Ciencias Medicas e Biologicas de Botucatu (FCMBB) entre marco de 1970 e marco de 1975, com o diagnostico de EMA.
Referência(s)