Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Análise espacial de perda de solo por erosão na Bacia Hidrográfica do Rio Jundiaí-Mirim – SP

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5380/guaju.v7i2.76849

ISSN

2447-4096

Autores

Bruno Pereira Toniolo, Bruna Martins da Paixão, Darllan Collins da Cunha e Silva, Gerson Araújo de Medeiros, Afonso Peche Filho, Admilson ́Írio Ribeiro,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

Os processos erosivos são um dos problemas mais atuantes da degradação do solo. A delimitação de regiões com problemas de erosão hídrica é necessária para implantar técnicas conservacionistas que reduzam tal ocorrência. A Equação Universal de Perda de Solo (EUPS) se mostra eficiente para diagnosticar a erodibilidade do solo, uma vez que já foi aplicado em vários estudos. Diante do exposto, o objetivo deste artigo foi estimar a perda de solo por erosão hídrica na Bacia Hidrográfica do Rio Jundiaí-Mirim (BHJM) com auxílio de técnicas de geoprocessamento. Os resultados mostraram que, para o ano de 2015, a bacia perdeu em média 5,21 t.ha-1.ano-1 de solo, apresentando uma predominância de classe do tipo “Nulo a Muito Baixo” com cerca de 80% em relação à área de estudo, sendo o K e o CP os que mais contribuíram para essa perda. A BHJM apresentou um Risco de Erosão Potencial (REP) do tipo Muito Alto, com cerca de 49% em relação à área total; já considerando o Risco de Erosão Emergente (REE), a bacia apresentou a classe mais frequente como Muito Baixo, com cerca de 70% em relação à área da bacia, devido à predominância do Latossolo Vermelho-Amarelo e sua baixa erodibilidade. Os resultados apontam que a ausência das práticas conservacionistas pode aumentar sensivelmente as perdas de solo em bacias hidrográficas. Nesse cenário, observou-se também que o uso de geotecnologias na integração de informações permitiu a quantificação e espacialização da perda do solo, uma importante informação para a elaboração de modelos de gestão.

Referência(s)
Altmetric
PlumX