Artigo Acesso aberto Produção Nacional

CARACTERÍSTICAS HIDROGEOMORFOMÉTRICAS E DINÂMICA DA COBERTURA DO SOLO NA MICROBACIA DO RIO ARIRANHA, AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL

2021; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português

10.47820/recima21.v3i1.1034

ISSN

2675-6218

Autores

Jhony Vendruscolo, Nilson Reinaldo Fernandes dos Santos, Thaiza Martins de Macedo, Miquel Victor Batista Donegá, João Ânderson Fulan, Renato Francisco da Silva Souza, Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

O uso e manejo inadequado do solo compromete a integridade dos recursos naturais, e, consequentemente, a possibilidade de desenvolvimento sustentável na região amazônica. Para mitigar esse problema em áreas já impactadas, é necessário um planejamento ambiental que considere as características da paisagem. Em face ao exposto, objetivou-se com o presente trabalho, disponibilizar as informações sobre as características hidrogeomorfométricas e da dinâmica da cobertura do solo na microbacia do rio Ariranha. Os dados foram obtidos por sensoriamento remoto em conjunto com equações. A microbacia tem área de 41,79 km2, perímetro de 39,14 km, forma alongada, altitudes de 186 a 230 m, relevos planos a forte ondulados, 99,62% da área classificada como de baixa influência na propagação de incêndios e apta a extremamente apta à mecanização agrícola, rede de drenagem dendrítica, presença de rios pequenos com moderadas condições para habitação de peixes, baixa densidade de nascentes, média densidade de drenagem, coeficiente de manutenção elevado, canal principal reto e médio tempo de concentração. De 1984 a 2021, houve o aumento das áreas de água e agropecuária, e a redução das áreas de floresta nativa e campo nativo, na microbacia e na zona ripária. A microbacia tem potencial para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, contudo, o desmatamento excessivo da vegetação nativa, principalmente na zona ripária, está comprometendo a qualidade e a disponibilidade hídrica. Portanto, é necessário adotar medidas mitigadoras para reduzir o impacto da ação antrópica nos recursos hídricos (ex: recuperação da vegetação nativa na zona ripária).

Referência(s)