Prognostic implications of fibrosis in low risk aortic stenosis patients
2021; Elsevier BV; Volume: 41; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1016/j.repc.2021.02.017
ISSN2174-2030
AutoresCristina Gavina, Inês Falcão‐Pires, João Santos-Faria, Benjamim Marinho, Jorge Almeida, J Rodrigues, Paulo Pinho, Francisco Rocha‐Gonçalves, Adelino Leite‐Moreira,
Tópico(s)Cardiovascular Function and Risk Factors
ResumoAmong patients with aortic stenosis (AS), interstitial fibrosis has been associated with progression to heart failure and is a marker of poorer prognosis. We aimed to assess the impact of myocardial fibrosis on clinical events after aortic valve replacement (AVR) in low risk, severe AS. We prospectively followed 56 severe AS patients with ejection fraction >40%, who underwent AVR with simultaneous myocardial biopsies and collagen volume fraction (CVF) determination. Baseline and follow-up echocardiographic parameters were assessed. Outcomes were all-cause death and the combined endpoint of all-cause death or non-fatal cardiovascular hospitalization. Patients were predominantly women (67.9%) and mean age was 66±12 years. At follow-up, there was a significant decrease in transaortic gradients and wall stress, as well as regression in indexed LV mass. Patients who suffered a fatal event or the combined endpoint had a higher degree of fibrosis (27.1±20.7% vs. 15.4±11.8%, p=0.035; 24.0±18.2% vs. 15.3±12.0%, p=0.038, respectively). Patients with CVF≥15.4% had higher rates of all-cause death (37.5% vs. 97.0%, p=0.001) and lower survival free of the combined endpoint of all-cause death or non-fatal cardiovascular hospitalization (0% vs. 91.2%, p 40% submetidos a SVA com biópsia simultânea do miocárdio e determinação da fração de volume de colagénio (FVC). Parâmetros ecocardiográficos no início e no seguimento foram avaliados. Os outcomes estudados foram mortalidade por todas as causas e o evento combinado de mortalidade por todas as causas ou hospitalização cardiovascular não fatal. Os doentes eram predominantemente mulheres (67,9%) e a idade média foi 66±12 anos. No follow-up, houve uma diminuição significativa do gradiente transaórtico e do stress da parede, assim como regressão da massa indexada do VE. Os doentes que sofreram um evento fatal ou o evento combinado tinham um maior grau de fibrose (27,1±20,7% versus 15,4±11,8%, p=0,035; 24,0±18,2% versus 15,3±12,0%, p=0,038, respetivamente). Os pacientes com FVC≥15,4% tiveram pior sobrevida (37,5% versus 97,0%, p=0,001) e menor sobrevivência livre do evento combinado (0% versus 91,2%, p<0,001). A FVC foi o único preditor independente de mortalidade por todas as causas (HR 1,88; 95%CI: 1,08-3,29 para um aumento de 10%; p=0,026) e mortalidade por todas as causas ou hospitalização cardiovascular (HR 1,73; 95%CI:1.03-2,911 para um aumento de 10%; p=0,038). Em doentes com EA de baixo risco, níveis mais elevados de fibrose são preditores independentes de mortalidade por todas as causas e do evento composto de mortalidade por todas as causas ou hospitalização cardiovascular não fatal. São necessários avanços na terapêutica antifibrótica no contexto da EA.
Referência(s)