Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A perda da espacialidade no romance A morte e o Meteoro, de Joca Reiners Terron

2021; UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português

10.35499/tl.v15i2.12539

ISSN

2176-5782

Autores

André Rezende Benatti, Rute Pereira da Silva,

Tópico(s)

Linguistics and Language Studies

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar questões acerca da perda da espacialidade na construção do enredo na obra A morte e o meteoro, de Joca Reiners Terron, escrito em 2019. Narrativa em quatro capítulos intitulados: Grande Mal; Apagar o sobrenome; Não morrer mais e Cosmogonia, nela é contada a história, que se passa em um futuro não muito distante do atual, em uma Amazônia destruída. E que nos é contado por um narrador, cujo nome não é apontado na obra. No decorrer da trama, os espaços e as ambientações são construídos de forma a levar o leitor a perceber que o extermínio total da tribo indígena dos kaajapukugi se deu por variados acontecimentos que se interligam. Para tal leitura tomamos por base, para além dos conceitos críticos e literários, relacionados à estética literária, também nos servirão como aporte estudos referentes ao espaço e a ambientação, tais como Lima Barreto e o espaço romanesco, de Osman Lins, Espaço e romance, de Antônio Dimas, entre outros.

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