
Batuque para enfrentar a pandemia
2021; Volume: 19; Issue: 43 Linguagem: Português
10.5212/rif.v.19.i43.0010
ISSN1807-4960
AutoresMarco Aurélio Reis, Rafael Otávio Dias Rezende, Sérgio Ricardo Fernandes Rodrigues,
Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoOs desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, desde o seu surgimento nos anos 1930, passaram por transformações como forma de sobreviver às mudanças da sociedade ao longo do tempo. Com a COVID-19, novos desafios se impuseram, exigindo a reinvenção do ritual carnavalesco e sua forma de comunicação interna e com a sociedade. Tendo o crescimento do espetáculo associado à TV, as agremiações intensificaram a interação com o público no meio virtual, sobretudo com lives no YouTube. A partir dessa percepção, adota-se o estudo de caso (YIN, 2011) e a análise de conteúdo (BARDIN, 2016) para investigar as lives de semifinal e final da disputa de samba da escola Mocidade Independente para 2022. Observam-se esforços pela manutenção das tradições, reforço à identidade, estratégias de sobrevivência, adaptação para a ciberespaço e profissionalização on-line como forma de resistência.
Referência(s)