
ALIENAÇÃO PARENTAL E FALSAS MEMÓRIAS: A RELEVÂNCIA DA APURAÇÃO PROBATÓRIA
2021; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português
10.33053/revint.v9i1.668
ISSN2358-6036
AutoresLeonardo Wegner Teixeira, Marcelo Cacinotti Costa,
Tópico(s)Palliative and Oncologic Care
ResumoO presente artigo tem como tema principal a alienação parental e as falsas memórias, além da importância da produção probatória nessas situações. Neste sentido, objetiva-se analisar se somente o testemunho da criança, é o suficiente para uma condenação desfavorável em relação ao genitor alienado. Parte-se do pressuposto de que a alienação parental, surge na intenção de um dos genitores denegrir a imagem do outro para a criança, a fim de fazer com que ela perca o interesse em manter contato com o outro genitor. Além disso, pelo fato de um dos genitores introduzir ideias falsas à criança, ela pode passar a desenvolver as falsas memórias, que nada mais é do que uma distorção da realidade, podendo levar à ocorrência de falsas denúncias. Quanto à metodologia, foi utilizada a pesquisa qualitativa e bibliográfica, com método de abordagem hipotético-dedutivo, com respaldo em um plano explicativo. Destaca-se, com esse estudo, a importância da apuração probatória no processo que envolve alienação parental, uma vez que somente o depoimento do menor não pode ser levado em conta sozinho, devendo ser corroborado com as demais provas. Diante disso, o magistrado, em sua sentença, deverá analisar todas as provas do processo, principalmente as periciais, uma vez que o menor pode estar sob influência de falsas memórias.
Referência(s)