Diálogos possíveis entre teoria e ficção
2021; Volume: 13; Issue: 1 Linguagem: Português
10.52426/rau.v13i1.371
ISSN2175-4705
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoEste artigo pretende refletir sobre a teoria do parentesco a partir do romance As Alegrias da Maternidade, escrito pela nigeriana Buchi Emecheta e publicado originalmente em 1979. Ambientada na Nigéria, na primeira metade do século XX, a obra acompanha a trajetória da protagonista Nnu Ego. Sua história evidencia as mudanças ocorridas nas relações de parentesco na Nigéria, em vista da presença colonial britânica. Assim, as relações mantidas entre Nnu Ego e seus parentes, em especial seus filhos, permitem reflexões no âmbito de diferentes teorias antropológicas do parentesco. Este artigo parte das proposições de autores canônicos, como Alfred Radcliffe-Brown e Claude Lévi-Strauss, desembocando em discussões mais recentes, marcadas principalmente pela desestabilização da categoria “parentesco” promovida por David Schneider.
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