Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Aspectos Culturais, Econômicos e Ecológicos da Hydrangea Macrophylla (Thunb.) Ser. (Hydrangeaceae) na Região das Hortênsias, Brasil

2021; UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL; Volume: 13; Issue: 4 Linguagem: Português

10.18226/21789061.v13i4p1195

ISSN

2178-9061

Autores

Maria Fátima de Almeida Ferreira, Francielle Paulina de Araújo,

Tópico(s)

Organizational Leadership and Management Strategies

Resumo

RESUMO Hydrangea macrophylla é uma planta exótica, conhecida popularmente por Hortênsia, e cultivada em diversas partes do mundo como planta ornamental. No Rio Grande do Sul [Brasil], as cidades de turísticas Canela, Gramado e São Francisco de Paula, que fazem parte da Região das Hortênsias, ela também está presente. Muitas atividades econômicas e culturais desses municípios são baseadas na atratividade visual dessa planta, que é considerada uma das causas que motivaram o desenvolvimento do turismo da região. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo caracterizar H. macrophylla na Região das Hortênsias, focando as perspectivas cultural, econômica e ecológica. O estudo foi baseado em revisão bibliográfica, visitas a atrativos turísticos e unidades de conservação. Através dos dados coletados pode-se perceber que a planta está entrelaçada a diversos aspectos da cultura e economia da região. No entanto, aspectos ecológicos, tais como os efeitos que a presença dessa planta causa à biodiversidade local, ainda são pouco investigados. PALAVRAS-CHAVE Turismo; Região das Hortênsias; Hortênsia; Planta Ornamental Exótica; Brasil. ABSTRACT Hydrangea macrophylla is an exotic plant, popularly known as Hydrangea, and cultivated in several parts of the world as an ornamental plant and, in Rio Grande do Sul [Brazil], the tourist cities Canela, Gramado and São Francisco de Paula are part of the Region of Hortensias. Many economic and cultural activities in these municipalities are based on the visual attractiveness of this plant, which is considered one of the causes that motivated the development of tourism in this region. Therefore, the present study aimed to characterize H. macrophylla in the Hortensias Region focusing on cultural, economic, and ecological perspectives. The study was based on a literature review, visits to tourist attractions, and conservation units. Through the collected data, it can be seen that the plant is intertwined with different aspects of the region's culture and economy. However, ecological aspects, such as the effects that the presence of this plant causes on the local biodiversity, are still poorly investigated. KEYWORDS Tourism; Region of Hortensias; Hydrangea; Exotic Ornamental Plant; Brazil AUTORIA Maria Fátima Ferreira – Graduada em Gestão Ambiental. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Unidade Hortênsias, São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: mfati_ferreira@hotmail.com Francielle Paulina De Araújo – Doutora. Professora na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Unidade Hortênsias, São Francisco de Paula, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/0396586814984407 E-mail: franciaralp@yahoo.com.br REFERÊNCIAS Bartomeus, I., Fründ, J., & Williams, N. M. (2016). Invasive plants as novel food resources, the pollinators’ perspective. In : J. S. Weis & D. Sol (Ed.), Biological Invasions and Behavior (pp. 119-132). Cambridge, UK: Cambridge University Press. Bartomeus, I., Vilà, M. & Santamría, L. (2008). Contrasting effects of invasive plants in plant-pollinator networks. Oecologia , 155 (4),761-770. Link Bernardo, M. L. S. (2018). Amplitude do nicho trófico de Tetragonisca angustula Latreille , 1811 ( Hymenoptera: Apidae: Meliponinae ) em um fragmento urbano no extremo sul de Santa Catarina, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Brasil. Link Brasil (2019). Portaria Nº 271, de 23 de agosto de 2019. Define o Mapa do Turismo Brasileiro 2019 e dá outras providências . Diário Oficial da União, Seção 1, nº 164, 64. Link Cardoso, M. A. W. (2004). Vamos passear por Canela: História e Geografia, V.1, 3. série. Porto Alegre, RS: Est. Conselho Regional de Desenvolvimento do Corede Hortênsias (2017). Plano Estratégico Participativo de Desenvolvimento Regional do Corede Hortênsias: 2015-2030 . Conselho Regional de Desenvolvimento do Corede Hortênsias, Canela, RS. Crosby, A. W. (1993). Imperialismo Ecológico : a expansão biológica da europa, 900 - 1900. São Paulo: Companhia das Letras. Daros, M. (2005). Grãos: Coletânea histórica. Porto Alegre: Do Autor. Daros, M. (2017, 19 DEZ). História da Festa das Hortênsias. Gramado Site . Link Daros, M. & Barroso, V. L. M. (2000). Raízes de Gramado . Porto Alegre: Est. Edziak, P. J. (2015). The Effects of Slow-Release Aluminum Sulfate on Bloom Color of Hydrangea macrophylla . San Luis Obispo. Horticulture and Crops Science Department California Polytechnic State University. Link Fonseca, J. C. S. (2015). São Francisco de Paula - Rio Grande do Sul: história, encantos e mistérios almanaque serrano. Porto Alegre: Evangraf. Geologia e Projetos Ambientais (2012). Plano de Manejo Parque Natural Municipal da Ronda – PNMR São Francisco de Paula, RS . São Francisco de Paula. Link Gurevitch, J., Scheiner, S. M., & Fox, G. A. (2009). Ecologia Vegetal . São Paulo: Artmed. ICMBio (2019). Plano de manejo da Floresta Nacional de São Francisco de Paula . Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Link Jornal de Gramado (2019, 23 JUL). Ação para o plantio de hortênsias na RS-235 pretende embelezar trecho. Jornal de Gramado . Link Knorr, K. I. (2000). Parque Knorr: A história de um sonho. Porto Alegre: Sinodial. Koppe, I. C. (2018). Gramado, as Hortênsias e o Turismo . Gramado, RS: Do Autor. Lorenzi, H. & Souza, H. M. (1999). Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum. Machado, A. (2016, 23 DEZ). Agência publica Censo dos Meios de Hospedagem na Região das Hortênsias. Portal Eventos . Link McGeoch, M. A., Butchart, S. H. M., Spear, D., Marais, E., Kleynhans, E. J., Symes, A., Chanson, J., Hoffmann, M. (2010). Global indicators of biological invasion: species numbers, biodiversity impact and policy responses. Diversity and Distributions , 16 (1), 95-108. Link Mendes-Rodrigues, C., Araújo, F. P., Barbosa-Souza, C., Barbosa-Souza, V., Ranal, M. A., Santana, D. G., & Oliveira, P. E. (2010). Multiple dormancy and maternal effect on Miconia ferruginata (Melastomataceae) seed germination, Serra de Caldas Novas, Goiás, Brazil. Revista Brasileira de Botânica , 33 (1), 93-105. Link Moro, M. F., Souza, V. C., Oliveira-Filho, A. T., Queiroz, L. P, Fraga, C. N., Rodal, M. J. N., Araújo, F. S., & Martins, F. R. (2012). Alienígenas na sala: o que fazer com espécies exóticas em trabalhos de taxonomia, florística e fitossociologia? Acta Botanica B rasilica , 26 (4), 991-999. Link Ohba, H., & Akiyama, S. (2013). A revision of the species of Hydrangea ( Hydrangeaceae ) described by Siebold and Zuccaini, Part 1. Bulletin of the National Museum of Nature and Science, Series B (Botany) , 39 (4), 173-194. Link Oliviera, P., Vech, M., & Reis, A. O. (2000). Canela por muitas razões . Porto Alegre: Est. Oliveira, P. O., & Barroso, V. L. M. (2003). Raízes de Canela . Porto Alegre: Est. Peel, M. C., Finlayson, B. L., & McMahon, T. A. (2007). Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification. Hydrology and Earth System Sciences Discussions , 11 (5), 1633-1644. Link Porter, W. (2015). Hydrangeas for Mississippi Gardens . Mississippi: Area Extension Agent, Lauderdale County. Mississippi State University. Link Reed, S. M., & Rinehart, T. A. (2007). Simple sequence repeat marker analysis of genetic relationships within Hydrangea macrophylla. Journal of the American Society for Horticultural Science , 132 (3), 341-355. Link Reed, S. M. (2005). Pollination Biology of Hydrangea macrophylla. HortScience , 40 (2), 335-338. Link Richardson, D. M., & Pyšek, P. (2012). Naturalization of introduced plants: ecological drivers of biogeographical patterns. New Phytologist , 196 , 383-396. Link Roulston, T., & Cane, J. H. (2000). Pollen nutritional content and digestibility for animals. Plant Systematics and Evolution , 222 (1), 187-209. Link Serviss, B. E., Peck, J. H., & Maddox, V. L. (2016). Hydrangea macrophylla (Hydrangeaceae) adventive in the Arkansas flora. Phytoneuron , 66 (1), 1-6. Link Smith, K., Chenault, J. A., & Tilt, K. (2016). Hydrangeas. ANR – 1276 . Extension Alabama A&M & Auburn Universities. Traveset, A. & Richardson, D. M. (2014). Mutualistic interactions and biological invasions. The Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics , 45 (1), 89-113. Link Uemachi, T., Kurokawa, M., & Nishio, T. (2006). Comparison of inflorescence composition and development in the lacecap and its sport. Hortensia Hydrangea macrophylla (Thunb.) Ser. Journal of the Japanese Society for Horticultural Science , 75 (2), 154-160. Link Uemachi, T., Mizuara, Y., Deguchi, K., Shinjo, Y., Kajino, E., & Ohba, H. (2014). Phylogenetic relationship of Hydrangea macrophylla (Thumb.) Ser. and H. serrata (Thumb.) Ser. evaluated using RAPD markers and plastid DNA sequences. Journal of the Japanese Society for Horticultural Science, 83 (2), 163-171. Link Yang, C. J., Wang, Z. B., Zhu, D. L., Yu, Y., Lei, Y. T., & Liu, Y. (2012). Two new cyanogenic glucosides from the leaves of Hydrangea macrophylla. Molecules , 17 (5), 5396-5403. Link Vargas, D. P., & Gastal, S. (2015). Chocolate e Turismo: o percurso histórico em Gramado. Revista Turismo Visão e Ação , 17 (1), 66-102. Link Volk, R. H. (2010). Gramado Rodeada de Hortênsias. Região das Hortênsias , Central Sul de Jornais. Link

Referência(s)