
Insegurança alimentar e fatores sociodemográficos em crianças de São José dos Pinhais, Paraná, 2017: estudo transversal
2021; MINISTÉRIO DA SAÚDE; Volume: 30; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1679-49742021000400008
ISSN2237-9622
AutoresVanessa da Rocha Chapanski, Maria Dalla Costa, Gabriela Macedo Fraiz, Dorotéia Aparecida Höfelmann, Fabián Calixto Fraiz,
Tópico(s)Food Safety and Hygiene
ResumoResumo Objetivo Analisar a associação entre insegurança alimentar (IA) e fatores sociodemográficos em crianças. Métodos Estudo realizado no período maio-novembro de 2017, com mães de crianças (18-35 meses) matriculadas na rede pública de ensino de São José dos Pinhais, Paraná, Brasil. A IA foi acessada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Utilizou-se regressão logística multinomial com modelo hierárquico. Resultados Participaram 395 mães/crianças. A prevalência da IA foi de 34,7% (IC95% 28,5;41,5), sendo 25,7% (IC95% 19,2;32,3) para IA leve (IAL) e 9,0% (IC95% 8,5;9,4) para IA moderada/grave (IAMG). Famílias pertencentes ao menor tercil de renda tiveram maior chance de IAL (OR=3,06 - IC95% 1,26;7,41) ou IAMG (OR=6,35 - IC95% 1,89;21,4), comparadas ao maior tercil. Maior prevalência de IAL foi identificada em meninos (OR=2,34 - IC95% 1,49;3,68). Conclusão IA foi associada a menor renda; e IAL, ao sexo masculino da criança. Políticas públicas de aumento de renda devem ser incluídas nas estratégias de redução da IA.
Referência(s)