Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

ABSURDO E REVOLTA EM AUTO DA COMPADECIDA

2017; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 6; Issue: 11 Linguagem: Português

10.26512/pl.v6i11.11727

ISSN

2238-7692

Autores

Alexandre Gomide Xavier,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

Um dos alicerces para nossa existência é a arte que produzimos, ela parece nos transportar e a nos revelar dimensões da nossa condição existencial. Sem a arte seria difícil nos descobrir ou representar a subjetividade que emana do nosso modo de ser e que em dado momento torna-se inefável através de métodos convencionais de explicação ou pelo saber científico. Albert Camus, filósofo do século XX, produz uma filosofia que está comprometida com o valor da vida e numa antropologia que suscita dimensões do ser humano diante o mundo. Nos seus escritos é exposto como a arte, principalmente a literatura, tem uma importância para este descobrimento de nossas dimensões e, também, numa proposta capaz de encaminhar um propósito de vida. A arte aparece como um guia para mostrar condições de autenticidade de criação. O objetivo desta dissertação é explanar a filosofia de Camus e buscar em Auto da compadecida, de Ariano Suassuna, uma interpretação e uma melhor concepção de revolta e absurdo, ou seja, trataremos de busca na arte as dimensões do homem descritas por Camus. Primeiramente é necessário que entendamos bem os conceitos.

Referência(s)