
GÊNERO, VIOLÊNCIA E PERIFERIA: A RESSIGNIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO MULHER NEGRA NO BRASIL COMO EXPRESSÃO DA METATEORIA DO DIREITO FRATERNO EM UM MUNDO DE CIDADÃS
2021; UNIVERSIDADE CESUMAR; Volume: 21; Issue: 2 Linguagem: Português
10.17765/2176-9184.2021v21n2p327-344
ISSN2176-9184
AutoresCharlise Paula Colet Gimenez, Gabrielle Scola Dutra,
Tópico(s)Brazilian Legal Issues
ResumoOs movimentos sociais testemunham a concepção emergente dos direitos humanos em nível mundial, voltada às práticas cotidianas para satisfação não somente das necessidades básicas, bem como das efetivas e expressivas, aquelas que dão um sentido e um lugar no mundo para todo ser humano. A partir dessa observação, tem-se a importância do presente estudo por abordar as contribuições da metateoria do Direito Fraterno na ressignificação do sujeito mulher negra no Brasil. Assim, na perspectiva de gênero, violência e periferia, como problema de pesquisa, questiona-se: quais são as contribuições da metateoria do Direito Fraterno na ressignificação do papel da mulher negra no Brasil? Adota-se, para a pesquisa, o método de abordagem dedutivo, e método de procedimento bibliográfico. O corpo feminino tem carregado consigo o peso de uma cultura patriarcal e de controle que contribui no afastamento da mulher do espaço de igualdade, por isso se vislumbram contribuições da metateoria do Direito Fraterno na ressignificação do sujeito mulher, aqui abordada a mulher negra de periferia, pois possibilita uma ressignificação da humanidade e do pacto entre iguais. Insere-se, desse modo, a mulher da periferia no espaço comum.
Referência(s)