Análise de parâmetros ultrassonográficos de gestantes em clínica-escola de medicina, Maceió-AL / Analysis of sonographic parameters of pregnant women in a medical school clinic, Maceió-AL
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 12 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n12-794
ISSN2525-8761
AutoresRenato César Rijo Do Nascimento, Tayná Carlos Rolim, José Arthur Campos Da Silva, Laércio Pol-Fachin, Renata Chequeller de Almeida,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoA ultrassonografia (USG) morfológica do primeiro trimestre avalia características fenotípicas do feto, tais como: medida da espessura da translucência nucal (TN), avaliação do aspecto dos ossos nasais, os padrões de fluxo na valva tricúspide e no ducto venoso. Assim, um efetivo rastreio pode ser realizado nesse período gestacional para detectar cardiopatias e anormalidades cromossômicas. Este estudo tem como objetivo avaliar a presença de alterações cromossômicas fetais, por meio de rastreamento feito pela ultrassonografia do primeiro trimestre da gestação; além de relatar as alterações encontradas na ultrassonografia, traçar o perfil clínico-epidemiológico das gestantes e relacionar os casos de cromossomopatias com o perfil gestacional. Trata-se de um estudo quantitativo, retrospectivo e transversal, que analisou prontuários, visando identificar alterações cromossômicas fetais a partir da ultrassonografia do primeiro trimestre. Os dados referem-se ao número de gestantes que foram atendidas no ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Centro de Especialidades Integradas da Saúde (CEIS) do Centro Universitário CESMAC em Maceió-AL e realizaram USG morfológica de primeiro trimestre, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020. Foram incluídas na pesquisa, todas as gestantes dentro do intervalo de tempo estabelecido, sem distinção de raça, idade e nível socioeconômico. A amostra constitui cerca de 224 prontuários, destes 192 foram incluídos na pesquisa de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. A importância dessa pesquisa é avaliar a relevância do acompanhamento pré-natal desde o primeiro trimestre de gravidez. Dessa forma, foi possível ver que cerca de metade das gestante realizaram USG no primeiro trimestre, não encontrando nenhuma anormalidade na USG morfológica, porém, observa-se um número considerável de antecedentes gestacionais patológicos, reforçando ainda mais a importância do pré-natal e rastreio ultrassonográfico.
Referência(s)