La tapisserie, art mural: muralnomad avant Le Corbusier
2020; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.24978/mod.v4i2.4582
ISSN2526-2963
AutoresRossella Froissart - Université Aix-Marseille,
Tópico(s)Art, Politics, and Modernism
ResumoO temo "muralnomad" fixou-se como uma espécie de marco: cunhado por Le Corbusier em 1949, ele aparece como o terminus post quempara aquele que é considerado um período de renascimento da tapeçaria. Mas Le Corbuisier não foi o único a demonstrar grande interesse pela tapeçaria nesses anos de reconstru&ccedi l;&atild e;o do pós-guerra: um grande movimento a seu favor seguiu-se ao extraordinário sucesso da exposição La tapisserie française, du Moyen Âge à nos jours, realizada em 1946 no Museu Nacional de Arte Moderna de Paris. Sem pretender diminuir a importância da formula de Le Corbusier, deve-se reconhecer que ela retoma, mais do que inaugura, debates já antigos sobre a estética da tapeçaria em sua relação com a pintura, a arquitetura e o ambiente interior. Entre as décadas de 1870 e 1930, a tapeçaria foi considerada um "afresco móvel", uma possível resposta ao desejo de decorar o espaço publico. O "renascimento" do pós-guerra não pode ser compreendido se negligenciarmos as posições de críticos, historiadores e artistas que enfatizaram o relevante papel que a tapeçaria poderia desempenh ar na mo dernização da decoração.
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