
O impacto demográfico e seus diferenciais por sexo nos custos assistenciais da saúde suplementar no Brasil
2021; Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Volume: 29; Issue: spe Linguagem: Português
10.1590/1414-462x202199010299
ISSN2358-291X
AutoresLucilvo Flávio dos Santos Borba Filho, Pamila Cristina Lima Siviero, Luana Junqueira Dias Myrrha,
Tópico(s)Health Systems, Economic Evaluations, Quality of Life
ResumoResumo Introdução As consequências do processo de Transição Demográfica afetam a demanda por saúde e, por conseguinte, o setor de saúde suplementar. Objetivo Examinar as consequências futuras do envelhecimento populacional e dos ganhos em longevidade, diferenciados por sexo, nos custos assistenciais das operadoras de planos de saúde. Para tanto, utilizaram-se os dados disponibilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Método Utilizou-se o modelo de padronização, entre 2016 e 2045, variando apenas a estrutura etária populacional. Resultados Os resultados indicam que o processo de envelhecimento populacional é mais acentuado para a população feminina e mais intenso entre os beneficiários dos planos individuais/familiares se comparados aos dos planos coletivos. As internações e os exames complementares permanecerão os mais onerosos entre os itens assistenciais. Em relação aos impactos da longevidade, constatou-se que os maiores gastos esperados de usuários com mais de 59 anos de idade até a morte são com as internações e entre as mulheres, nos planos individuais/familiares. Conclusão O envelhecimento populacional e aumento de longevidade, principalmente para mulheres, vão impactar os custos dos planos de saúde, com maior intensidade os individuais/familiares. A saúde suplementar precisa se preparar para os desafios demográficos impostos aos custos futuros, buscando políticas capazes de minimizá-los.
Referência(s)