Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

SOBRE A ANGÚSTIA EM HEIDEGGER

2019; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 8; Issue: 15 Linguagem: Português

10.26512/pl.v8i15.23771

ISSN

2238-7692

Autores

Mariana Marcelino Silva Alvares,

Tópico(s)

Philosophy and Historical Thought

Resumo

No presente trabalho propomos apresentar o modo como Heidegger trata o conceito de angústia em sua aula inaugural Que é Metafísica?, enfatizando a relação entre o despertar da angústia e a revelação do ser. Ao mesmo tempo, propomos confrontar o tratamento do conceito de angústia na preleção e aquele que Heidegger dá ao conceito em Ser e Tempo. Com efeito, em sua preleção Heidegger apresenta a angústia como uma manifestação do nada, na qual ocorre a revelação do ente enquanto tal para o ser-aí. Por outro lado, no § 40 de Ser e Tempo Heidegger apresenta a angústia como a disposição que retira o ser-aí da decadência e o singulariza, ou seja, o coloca diante de si mesmo. Com isso, mostraremos os desdobramentos do conceito de angústia, desde a abordagem mais existencial do tratado maior até a perspectiva mais ontológica da preleção.

Referência(s)