Proposta de Equação para Obtenção da Tensão Residual de Concreto Reforçado com Fibras de Aço / Motion Equation for Obtaining Residual Strength of Steel Fiber Reinforced Concrete
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 12 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n12-502
ISSN2525-8761
AutoresLuiz Henrique Rocha Dos Santos, Jayana Naila Silva do Espírito Santo, Luamim Sales Tapajós,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoO concreto reforçado com fibras de aço (CRFA) é tema de diversas pesquisas e já é utilizado em alguns lugares do mundo por apresentar a vantagem de aumentar a resistência à tração do concreto, podendo diminuir a quantidade de aço em alguns elementos estruturais e até substituir totalmente. Porém, em termos de projeto, a utilização deste material não é prática, uma vez que são necessários ensaios de caracterização do CRFA para se obter as tensões residuais do mesmo, que são utilizadas para o dimensionamento de estruturas nas recomendações normativas que permitem o uso deste material. Diante deste contexto, este artigo tem o objetivo de propor uma equação para obter a tensão residual do CRFA a partir de dados já conhecidos, como volume e geometria de fibras e resistência à compressão do concreto, sem a necessidade de ensaios. Montou-se um banco de dados com 68 corpos de prova para caracterização do CRFA de acordo com as recomendações da ASTM C1609/C1609M-12 e verificou-se a influência das variáveis de forma a se obter a equação que melhor corresponda às variáveis e valores experimentais, sem comprometer a segurança. Após isso, utilizou-se a norma alemã DafStb (2012) para aplicar a equação proposta em um banco de dados com 77 vigas ensaiadas à flexão, onde comparou-se a resistência experimental informada pelos autores com as resistências teóricas obtidas pelo documento alemão associado à equação proposta. Os resultados obtidos apontaram que as resistências teóricas foram muito próximas das experimentais, bem como dentre os poucos resultados contra à segurança obtidos, apresentaram no máximo 10% de excesso em relação ao resultado experimental, assim como a dispersão de resultados foi relativamente baixa.
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