O reconhecimento do terraceamento como prática de agricultura conservacionista em Santa Catarina, Brasil / Recognition of terracing as a conservation agriculture practice in Santa Catarina, Brazil
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 12 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n12-595
ISSN2525-8761
AutoresÁlvaro José Back, Juliano Gonçalves Garcez, Leandro do Prado Wildner, Marcelo Henrique Bassani, André Sperry Golin,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoA erosão hídrica está entre os mais relevantes processos determinantes da degradação das terras na agricultura brasileira. O terraceamento foi muito adotado no Brasil nas décadas de 1970 e 1980;posteriormente, com adoção do plantio direto, houve redução drástica do uso desta prática conservacionista. A redução das perdas de solo no plantio direto incentivou a diminuição do uso de práticas conservacionistas como cultivo em contorno e em muitos casos motivou a suavização e até a eliminação de terraços já implantados. O clima do estado de Santa Catarina é caracterizado por chuvas frequentes e pelo excesso hídrico, com a ocorrência de eventos extremos de chuva. Quanto ao perfil da ocupação agrícola, identifica-se pequenas propriedades com uso intensivo de solos pouco a medianamente desenvolvidos. Esses problemas observados elevaram a preocupação da Pesquisa e da Assistência Técnica e Extensão Rural para com a necessidade de adoção de práticas complementares de conservação do solo e da água. Dentre essas práticas, o terraceamento foi apontado como uma das principais a serem adotadas nas propriedades onde as condições de solo e declividade viabilizam sua adoção. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo apresentar a metodologia adotada e os resultados da instalação de Unidades de Referência Técnica (URT) em terraceamento no Oeste de Santa Catarina.
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