Artigo Acesso aberto Produção Nacional

DAS ESTRELAS QUE NÃO VEMOS: CONCEITO, FEMINISMO E POLUIÇÃO LUMINOSA

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 14; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5380/diver.v14i2.83290

ISSN

1983-8921

Autores

Jamile Wayne Ferreira,

Tópico(s)

Social and Economic Solidarity

Resumo

O presente artigo visa debater sobre os caminhos epistemológicos do feminismo, pensando a palavra, os conceitos e significados que circundam a ideia de feminismo. Considerando que o feminismo, ao longo do tempo, foi sendo definido a partir de práticas hegemônicas e reproduzindo racionalidades, é muito importante pensar a partir de outras perspectivas. Dessa forma, como movimento educador, muitas vezes reproduz as lógicas de dominação que se entrecruzam e retroalimentam, como a lógica do capital, patriarcal e da colonialidade, o que se caracteriza pela ideia que centra o movimento feminista na experiência datada de mulheres europeias, que embora tenham sido importantes para o movimento e a teoria feminista, não são o centro da luta das mulheres. Nesse sentido, é de suma importância olhar para o céu feminista como um céu que contém estrelas que, embora existam e (re)existam, são postas à margem do firmamento, na sua historicidade, prática e conceituação. Assim, as estrelas que não enxergamos nesse céu são avistadas a partir da reflexão sobre conceito, feminismo e poluição luminosa, categorias, aqui, atravessadas pela perspectiva decolonial, na busca de compreender o feminismo além de parâmetros hegemônicos e de perceber na experiência de mulheres do Sul uma agência de luta e movimento histórico.Palavras-chave: Educação; Feminismo; Decolonialidade.

Referência(s)
Altmetric
PlumX