A justificação do INEX
2021; Volume: 21; Issue: S2 Linguagem: Português
10.5628/rpcd.21.s2.17
ISSN2182-0317
AutoresJosé Maia, Patrícia Coutinho, Filipa Sousa, Cláudia Dias, Daniel Barreira, José António Silva, Fernando Tavares, Ricardo J. Fernandes,
Tópico(s)Comparative constitutional jurisprudence studies
ResumoA participação massiva na prática desportiva formal de rendimento é um facto indesmentível em todo o mundo.Esta evidência é devida, entre outros fatores, à crença generalizada de ser possível obter sucesso futuro nos planos nacional e internacional sempre que as respostas ao treino e à competição sejam consentâneas com as expectativas de treinadores e selecionadores, bem como a esperança de tudo começar "relativamente cedo", i.e., na infância.Adicionalmente, dados da investigação referem que a aquisição e desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades com vista ao alto rendimento exigem que se analisem as componentes nucleares do sucesso bem como a sua "viagem" até ao desempenho competitivo da elite (Coutinho et al., 2016).Ainda que no passado os investigadores tenham dirigido o seu olhar sobre estas matérias a partir de lentes específicas e às vezes dicotómicas -nature versus nurture - (Davids & Baker, 2007), a nossa proposta é de natureza distinta sem entrar no vasto território da Genética aplicada ao Desporto e da sua associação com os novos desafios da visão centrada no Expossoma (Vrijheid, 2014).O nosso foco visa, sobretudo, unir especificidades e promover a emergência de novo conhecimento a partir de uma abordagem ecológica (centrada no contexto específico de cada modalidade), sistémica (integrada no carácter invariante dos cinco desportos) e hierárquica com distintos níveis organizacionais (atletas, pais, treinadores e clubes).
Referência(s)