Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Abstração e empatia: Schopenhauer e a fundamentação da arte abstrata

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 12; Linguagem: Português

10.5902/2179378667561

ISSN

2179-3786

Autores

Rosa Gabriella de Castro Gonçalves,

Tópico(s)

Memory, Trauma, and Testimony

Resumo

Dentre as fundamentações que baseiam a necessidade da abstração, uma das mais interessantes provavelmente é a de Wilhelm Worringer, historiador da arte que, sendo contemporâneo das vanguardas artísticas que se iniciavam nas experimentações abstratas, tradicionalmente vinculadas a culturas primitivas, estabeleceu, em sua obra Abstração e empatia, de 1907, a contraposição entre duas abordagens artísticas: a abstração e a arte mimética, ou realista. Segundo Worringer, a arte abstrata não seria de modo algum inferior à arte figurativa, não seria o resultado de algum tipo de incapacidade de se produzir arte figurativa, e sim o produto de uma intenção inteiramente distinta, um tipo de necessidade espiritual de ordenação da realidade caótica que nos rodeia.

Referência(s)