Síndrome de may thurner: diagnóstico e tratamento endovascular / May thurner syndrome: diagnosis and endovascular treatment
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 6 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv4n6-417
ISSN2595-6825
AutoresJulya de Assis Sousa Morais, Maria Beatriz Azevedo Terceiro Neto, Mariana Lopes Lima, Isabella Ramos,
Tópico(s)Venous Thromboembolism Diagnosis and Management
ResumoA síndrome de May-Thurner consiste na compressão extrínseca da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita, podendo ocasionar trombose venosa profunda (TVP) e graus variados de insuficiência venosa crônica 1,2 . Anteriormente era um achado raro, porém as novas técnicas de imagem revelaram que essa condição pode ser mais comum. Além disso, o crescente uso da abordagem endoluminal para o tratamento da TVP aumentou o índice de suspeita para essa síndrome 3,4 . O diagnóstico implica o conhecimento da condição e um alto grau de suspeição, já que a etiologia dos sintomas pode ser multifatorial e envolver entidades clínicas associadas como o refluxo venoso superficial, a síndrome pós-trombótica e o linfedema primário 3,5 . Trata-se de uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados, Medline e Lilacs. A pesquisa foi realizada utilizando os descritores: Síndrome de May-Thurner, diagnóstico e terapia endovascular. Foram encontrados 55 artigos com esses temas entre os anos de 2007 e 2019. Após a leitura dos resumos, selecionou-se 15 artigos que preenchiam os critérios desse estudo e estes foram lidos na íntegra. Finalizando com 7 artigos que fundamentaram o presente trabalho. A Síndrome de May-Thurner mostrou uma maior prevalência em mulheres, entre a terceira e quinta décadas de vida, sendo o principal sintoma apresentado o edema de membro inferior esquerdo, podendo estar associados outros sinais e sintomas de insuficiência venosa crônica 1,2 . Quanto ao tratamento, estudos recentes evidenciaram uma eficácia maior do tratamento endovascular em comparação às técnicas convencionais, principalmente se combinado à angioplastia com balão e à colocação de stent . A técnica endovascular mostrou-se menos invasiva, com menores chances de complicações, menor morbidade e necessidade de menor tempo de internação hospitalar.
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