
A máquina de fazer genocidas: memória e testemunho em O caso do homem errado
2021; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 15; Issue: 30 Linguagem: Português
10.11606/issn.1982-677x.rum.2021.190071
ISSN1982-677X
AutoresRafael Tassi Teixeira, Carlos Alberto Mendonça Filho,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoTendo como base os conceitos de memória e testemunho e em diálogo com os autores Marcio Seligmann-Silva, Abdias do Nascimento e Achille Mbembe, no que se refere à memória do mal, à inscrição do testemunho em linguagens artísticas e à política de morte operada em sociedades ocidentais contemporâneas, faremos uma análise crítica do filme documentário O caso do homem errado, da diretora Camila de Moraes, percebendo como a narrativa é articulada e proposta em um sentido de esgarçamento da forma estilística e representacional na questão sobre a memória do genocídio contra a população negra brasileira. Ademais, o estudo se propõe a pensar os conceitos de representação e memória a partir da ética da arte, explorando os vínculos entre memória, testemunho e processos artísticos dentro do documentário brasileiro contemporâneo.
Referência(s)