
UTOPIA, DISTOPIA E BEHAVIORISMO: O REINADO DA RAINHA DE COPAS E DA RAINHA VERMELHA
2021; Universidade Estadual do Suodeste da Bahia; Volume: 13; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22481/folio.v13i1.8795
ISSN2176-4182
AutoresIsabella Pereira Marucci, Ramiro Giroldo,
Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoO presente artigo tem como objetivo toma como objeto de análise os livros Alice no País das Maravilhas e Através do espelho e o que Alice encontrou por lá, ambos escritos por Lewis Carroll. O objetivo é observar de que forma é construída a utopia e a distopia nessas duas obras, além de promover uma discussão sobre o nonsense como dispositivo narrativo. A proposta se deve à construção de sociedades (País das Maravilhas e Terra dos Espelhos) envolta no uso arbitrário e violento do poder pela Rainha de Copas e pela Rainha Vermelha, anulando a ideia de individualidade e liberdade. Alice é a figura que se sobrepõe ao todo negativo, trazendo por meio de seus questionamentos uma perspectiva de mudança, ainda que improvável. Para tanto, nos valemos, centralmente, das considerações utópicas de Ernst Bloch (2006) e Thomas More (2017).
Referência(s)